Ergue-se em tom de júbilo
Sem permissão ou sequer perguntar
O ego formula essa tal imagem
E o Shengri-La quer já alcançar
Ah! Afinal não se concretizou
Mas porquê tamanha projecção?
Investida que foi a minha energia
Para o desgosto do coração
Só se desilude quem primeiro
Criou aquilo que não existia
E no compasso do iludir
Cobriu a voz real, com falsa maresia
Depois chega vestido a rigor
Quem não foi sequer convidado:
A tristeza, a dúvida, a raiva
E agora, viro-me para que lado?!
Olha bem à tua volta
Permite-te ver mais além
No horizonte… no interior da tua essência
Agradece-te a lição, é para teu bem.
Coloca em cima da mesa o que tens
Com firmeza, gratidão e humildade
Deita fora o que já não interessa
Guarda o precioso e alcança a Liberdade!!
O título do poema foi sugerido por um "fã". Obrigada!