E depois o som quase inaudível
Fez gritar o tumulto que não entristeceu
Dele brotou o quê do mundo seleccionado?
O sopro que, estranhamente, emudeceu
E calar não será mais palavra de ordem
Qual página que se ainda não se virou
O capítulo que continuava aberto
Avançadamente no horizonte parou
E fracamente se fez sentir o colapsar
Mas francamente a si próprio se manteve
A não fácil transferência de mundos
Que se assomou e impossível se conteve
E através do rodopio confuso e calmo
Antítese que, se desiludida, não se auto-afirma
O espanto perante algo não experienciado
Passeios desertos receptivamente se abismam
E a hora não indicada e sem relógio marca o passo
Quiçá no mapa não deliberado deveras traçado
Onde não mais se lê nenhum título
Nem palavra no folhear agora rasgado